(Oi gente! Desculpem a demora pra postar aqui ok? Bom hoje eu postei esse capitulo triste porque hoje fazem 3 anos que meu anjo do rock subiu ao céu pra junto de D'US. Quero deixar um beijo no coração do meu The Rev. Que D'US te tenha.
Boa leitura, espero que gostem.)
Taylor's P.O.V
Três meses se passaram desde o ocorrido e o meu medico explicou o motivo da perda do meu filho. Quando eu tomei os remédios de uma vez só eles mexeram com o meu organismo e o sistema nervoso. Depois as brigas com o Liam, a ida pro hospital e essas coisas afetaram tudo mais ainda, por isso perdi o meu bebê.
Eu sentia como se tivesse o matado sem querer e foi necessário me levarem a um psiquiatra e um psicólogo, que me diagnosticaram com depressão. Depois de os meus cortes terem piorado 50% eu fui de livre e espontânea vontade a um terapeuta comportamental, que disse que eu estava em estado de alerta.
Liam estava sendo extremamente paciente e também ficou muito mal com a perda do filho. Ele também esta indo a um psicólogo.
Joe, Nathan, Ever, Eleanor, Perrie e os outros meninos também tem ajudado bastante. Lucy esta sempre comigo e Lara não demonstra muita preocupação, ou apenas não sabe lidar com isso.
Eu estava sozinha em casa e toda aquela idéia de suicido voltou a ocupar minha mente. Liam ja devia estar vindo. Enquanto ele não chegava me sentei ao chão do banheiro e posicionei a gilete no lugar e cortei minhas coxas. Fiz vários e vários cortes profundos e extensos.
Me lavei e deitei novamente na cama. Eu continuava indo a faculdade normalmente e fazendo medicina eu sabia que esses cortes podiam provocar uma hemorragia, mas eu não me importava.
Ouvi a porta do quarto abrindo e Liam entrou com um sorriso no rosto.
Liam: oi amor- ele me deu um selinho e sentou do meu lado.
Tay: oi amor.
Ele me puxou pra mais perto e eu me aninhei no seu peito.
Liam: não se preocupe. Isso tudo vai passar, você vai ver.
Tay: eu espero mesmo.
Ele ficou afagando os meus cabelos e eu dormi.
No dia seguinte na faculdade, Joe e Ever ficavam o dia todo na minha cola. Lara estas sempre presente e de vez em quando me abraçava e dizia que essa fase ia melhorar e que minha vida voltaria ao normal.
As aulas acabaram e eu voltei pra casa.
Não havia ninguém lá. Sentei na frente do computador e entrei no Tumblr. Lá encontrei um poema que fez tudo voltar.
"Em uma folha de papel amarelo com linhas verdes ele escreveu um poema.
E o intitulou "Chops" porque era o nome de seu cão.
E era o que estava em toda parte.
E seu professor lhe deu um A e uma estrela dourada.
E sua mãe o abraçou à porta da cozinha e leu o poema para as tias.
Era o ano em que o padre Tracy levava todas as crianças ao zoológico e ele deixou que cantassem no ônibus
E sua irmãzinha tinha nascido com unhas minúsculas e nenhum cabelo
E sua mãe e seu pai se beijaram tanto
E a garota da esquina mandou para ele um cartão de Dias dos Namorados assinado com vários X e ele teve de perguntar ao pai o que significava X
E seu pai deixou que ele dormisse na sua cama à noite
E era sempre lá que ele dormia.
Em uma folha de papel com linhas azuis ele escreveu um poema
E o intitulou "Outono" porque era o nome da estação
E era o que estava em toda parte
E seu professor lhe deu um A e o pediu para escrever com mais clareza
E sua mãe não o abraçou à porta da cozinha por causa da pintura nova
E as crianças disseram a ele que o padre Tracy fumava cigarro
E largava as guimbas no banco da igreja
E às vezes elas faziam buracos
Que era o ano de sua irmã usar óculos com lentes grossas e armação preta
E a garota da esquina riu quando ele pediu para ver Papai Noel
E os garotos perguntaram por que a mãe e o pai se beijavam tanto
E seu pai não o cobria mais na cama à noite
E seu pai ficoi furioso quando ele chorou por isso.
Em um pedaço de papel de seu caderno ele escreveu um poema
E o intitulou "Inocência: Uma Questão" porque a questão era sobre uma garota
E isso estava em toda parte
E seu professor lhe deu um A e um olhar muito estranho
E sua mãe não o abraçou à porta da cozinha porque ele nunca o mostrou a ela
Foi o primeiro ano depois da morte do padre Tracy
E ele esqueceu como terminava o Creio em Deus Pai
E ele pegou a irmã se agarrando na varanda dos fundos.
E sua mãe e seu pai nunca se beijavam nem mesmo conversavam
E a garota da esquina usava maquiagem demais
O que fez ele tossir quando a beijou mas ele a beijou mesmo assim porque era a coisa certa a fazer
E às três da manhã ele se aninhou na cama, seu pai roncava alto.
É por isso que no verso de uma folha de papel pardo ele tentou outro poema
E o intitulou de "Absolutamente Nada"
Porque era o que estava em toda parte
E ele se deu um A e um corte em cada maldito pulso
E se encostou na porta do banheiro porque nessa hora ele não pensou que poderia alcançar a cozinha."
Chorei sentada a frente do computador até sentir minha cabeça doer e sai de lá.
Abri a gaveta do meu quarto, a qual eu trancava e guardava e chave. Tirei de lá a minha corda com um no de forca e desci até a cozinha.
Lá tinha um gancho no teto. Pendurei a corda e fiquei de pé na cadeira.
Posicionei o pescoço lá, pronta pra tirar os pés da cadeira e dar o meu ultimo suspiro. Até que senti alguém me agarrando por trás.
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